27 setembro, 2010

linha 8

Durma bem, ó criança, e durma bem perto de mim. Põe tua mão e traz a inocência de volta ao meu peito que as chances de morrer se foram. Não há nada além do que nos transformamos dia após dia, mas é tua mão que acalenta meu sono. Não tem pureza  nesse lugar, mas tu trazes a paz da estranha esperança; que não cessa, que não me abandona. Ilusão é teu nome. Mas é justamente de ilusão que vivo.

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